Uma menina nascida hoje tem opções de vida infinitamente mais amplas do que as de suas avós e bisavós. Ainda assim, as experiências de vida continuam sendo mais difíceis e custosas para meninas, adultas e idosas. Para buscar a igualdade de direitos fundamentais entre homens e mulheres em todo mundo, hoje se celebra o Dia Internacional da Mulher, um importante símbolo das conquistas e desafios dessa luta.
Uma conquista das últimas décadas é a mudança de entendimento sobre o envelhecimento, que tem sido abraçado com mais naturalidade na sociedade. A cultura jovencêntrica ainda enaltece os valores da juventude e empurram goela abaixo o entendimento de que somos como uma geladeira: quanto mais velha, pior. Com as transformações sociais recentes, porém, os estereótipos do envelhecimento vão, aos poucos, ficando para trás e o potencial transformador de mulheres maduras vem se tornado mais evidente.
Um exemplo disso é a simbólica história profissional da modelo e atriz italiana Isabela Rosselini. Durante 15 anos, Rosselini vendeu a imagem do seu rosto e beleza para promover a marca francesa de cosméticos Lancôme. Aos 42 anos, teve o contrato encerrado abruptamente por ser velha demais. “Na época, me disseram que eu já não servia para representar os sonhos das mulheres. Mas 23 anos depois, entraram em contato comigo porque gostariam de me recontratar. Eu me perguntei: será que acham que fiquei mais jovem? Por que me querem aos 65 anos se me demitiram aos 42?”.
Para a atriz, o convite lhe fez refletir sobre como os sonhos das mulheres mudaram. “Entendi também que isso tinha a ver com o fato da empresa ter passado a ser administrada por uma executiva que percebeu que as mulheres mais maduras se sentiam excluídas e rejeitadas. A Lancôme decidiu que era hora de mudar a comunicação da marca”, conta Isabela em vídeo disponível aqui.
Mulheres que conseguem se enxergar na maturidade e velhice com lentes de generosidade são inspiração para jovens e meninas. Neste 8 de março, a Fachesf conversou com algumas Participantes sobre suas experiências de vida na travessia do tempo. São mulheres que ultrapassaram a marca dos 50 anos e seguem esbanjando energia, vitalidade e comprometimento nessa jornada por uma sociedade mais justa.
Quer conhecer as histórias de Si, Fátima, Beth, Eya e Angela? Acompanhe os depoimentos no perfil da Fachesf no Instagram.
Juliana Alves
9 março
Que matéria interessante!
Fachesf
9 março
Ficamos felizes que tenha gostado, Juliana.
Rozendo R. Neto
9 março
Seria mais interessante, muito mais interessante, “Histórias” de mulheres brasileiras, em particular chesfianas…
Fachesf
10 março
Olá, Rozendo. Como dissemos na matéria, em nosso perfil do Instagram, estamos contando, durante esta semana, histórias de vida de de Si Cabral, Fátima Pimentel, Beth Freire, Eya Miranda e Angela Freitas, todas são Participantes Fachesf. Convidamos você a conhece: http://www.instagram.com/fachesf.
Agradecemos sua atenção.
Fachesf
14 abril
Obrigada pela participação, Rozendo. Escrevemos o perfil de histórias de chesfianas na nossa série especial: Si, Beth e Eya, todas Participantes que compartilharam suas experiências de vida na travessia do tempo.